Peregrinação à Meca
No mesmo ano a visão do Profeta foi cumprida: ele visitou Meca sem enfrentar oposição. De acordo com os termos do tratado os idólatras evacuavam a cidade e das montanhas vizinhas observavam o procedimento dos muçulmanos.
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Tratado quebrado pelos Coraixitas
Um pouco depois, uma tribo aliada dos Coraixitas quebrou o tratado atacando uma tribo que era aliada do Profeta, massacrando-os no santuário em Meca. Depois ficaram com medo do que tinham feito. Enviaram Abu Sufyan para Medina para pedir que o tratado existente fosse renovado e seu termo prolongado. Esperavam que ele chegasse antes da notícia do massacre. Mas um mensageiro da tribo atacada chegou antes dele e Abu Sufyan falhou novamente.
Conquista de Meca
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Então o Profeta convocou todos os muçulmanos capazes de portar armas e marchou para Meca. Os Coraixitas estavam apavorados. Sua cavalaria se postou antes da cidade, mas foi desbaratada sem derramamento de sangue; e o Profeta entrou em sua cidade natal como conquistador.
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Os habitantes esperavam vingança por seus erros passados, mas o Profeta proclamou uma anistia geral. Em seu alívio e surpresa, toda a população de Meca correu para jurar lealdade. O Profeta ordenou que todos os ídolos que estavam no santuário fossem destruídos, dizendo: “A verdade chegou; as trevas se foram”; e o chamado muçulmano para a oração foi ouvido em Meca.
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Batalha de Hunain
No mesmo ano houve um encontro enraivecido de tribos pagãs ansiosas para reconquistar a Caaba. O Profeta liderou doze mil homens contra eles. Em Hunain, uma ravina profunda, suas tropas foram emboscadas pelo inimigo e quase fugiram. Foi com dificuldade que foram reunidos ao Profeta e seu corpo de guarda de companheiros fiéis que se mantiverem firmes. Mas a vitória, quando veio, foi completa e o botim enorme, porque muitas das tribos hostis tinham trazido com elas tudo que possuíam.